O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Querem-me matar do coração. Irra!



AAC/OAF 0-1 SLB Tanto sofrimento desnecessário, tanta hesitação, tanta trapalhice é de arrasar o sistema nervoso a uma pessoa. Foi um Benfica quase irreconhecível o que se apresentou hoje em Coimbra.

A forma como começámos a partida não deixava antever as dificuldades que nos esperavam, porque desde cedo imprimimos um ritmo forte, à imagem do que sucedeu nos derradeiros jogos. A Académica via-se forçada a recorrer à falta para nos travar, como fez durante todo o encontro.

Justamente de uma das faltas assinaladas pelo árbitro surgiu o nosso primeiro e último golo. Diga-se desde já que foi um golo mal validado, pois SAVIOLA transvia em posição irregular o livre cobrado por Cardozo. A partir deste momento, a nossa produção decresceu, mas o Benfica da primeira parte foi ainda uma equipa que sabia trocar bem e segurar a bola, e só não ampliou a vantagem por má fortuna e pela noite desastrada na finalização e no último passe.

Num dos lances do nosso ataque pareceu-me inclusive que Coentrão - o melhor em campo - foi derrubado dentro da área, mas o árbitro mostrou-lhe cartão amarelo por uma simulação que não existiu. Logo de seguida, o momento tenebroso do jogo. Pape Sow, "jogador" da Académica tem uma entrada assassina sobre Cardozo, pontapeando violentamente no peito durante uma disputa de bola. Para meu espanto, esta expulsão, mais do que justa, foi criticada pelos comentadores Sport tv, "por não haver intencionalidade". Fiquei então a saber que contra o Benfica vale tudo, até arrancar cabeças, desde que não haja intencionalidade. Só faltava pedirem a expulsão do Cardozo, o malandro, levou um pontapé em cheio.

Quem pensaria que, em superioridade numérica, teríamos todas as condições de avançar para uma vitória sólida, com ascendente exibicional sobre o adversário, enganou-se. A segunda parte foi do mais paupérrimo que me lembro do Benfica de Jesus, e os únicos factos relevantes que merecem referência são mesmo uma bola no poste por cabeceamento do Luisão, um penálti claro por mão na área de um jogador academista a que o árbitro fez vista grossa e o número quase obsceno de cantos que foram mal aproveitados.

Enfim, nervos a mais e futebol a menos. Para a próxima jornada, David Luiz e Coentrão vão estar indisponíveis, o que significa que o lado esquerdo da defesa sofrerá remodelação total. Esta noite salvou-se a vitória, mas no futuro poderemos não ser bafejados pela sorte. Que os erros cometidos sirvam de aviso.

Abraço

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