O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desperdício passa sem castigo


Rio Ave Futebol Clube 0-2 SLB Acabámos de passar às meias-finais da Taça de Portugal, num jogo que até começou mal para as nossas hostes: penálti assinalado por falta de Coentrão. Parecia inevitável uma entrada em falso, mas Júlio César encarregou-se de fintar o destino, defendendo para fora o remate do nosso conhecido João Tomás.
O início louco da partida teria sequência pouco depois, pois na resposta Máxi surge isolado na cara de Felgueiras, após tabelinha com Aimar, mas permite a defesa e a jogada perde-se. Ambas as equipas disputavam abertamente a partida, embora só a espaços com ocasiões de golo, até que à passagem da meia hora um adversário leva a mão à bola dentro de área: grande penalidade, que Cardozo esbanja de forma algo negligente. A noite fria teimava em manter o nulo, e nem as arrancadas de Salvio desequilibravam o marcador.
Quando já todos esperavam o intervalo, eis que Zé Gomes imita Coentrão e projecta Saviola em plena grande área. Novo penálti, que CARDOZO aproveitou para se redimir com um tiro imparável para as redes. Sem sobrancerias nem deslumbramentos.
Na etapa complementar o Benfica jogou molengão e desastrado, e o jogo ressentiu-se, permitindo ao Rio Ave, desfalcado de alguns titulares, reentrar no jogo. O primeiro quarto de hora foi marcado por alguns problemas na nossa defesa, muito por culpa do jogo exterior do Rio Ave, com Yazalde e Bruno Gama, que não nos poupou a calafrios. Ainda assim, mantivemos um maior caudal ofensivo, e tivemos mesmo algumas chances de acentuar a vantagem, uma das quais bateu no ferro da baliza Vilacondense.
Estava já dobrada a metade da segunda parte quando foi assinalado um insólito quarto penálti do jogo, por intercepção da bola com a mão por um jogador adversário. David Luiz, chamado à marcação, atirou por cima, naquele que terá sido o seu canto do cisne de encarnado e branco vestido.
Compreende-se que se queira premiar um dos nossos jogadores mais importantes numa altura em que a sua saída está iminente; o que já não se entende é que se arrisque quando a vantagem é mínima. Mudar o marcador das grandes penalidades nas condições em que foi feita raia o amadorismo e pagámos por isso, já que falhámos pela segunda vez o remate dos onze metros.
Pusemo-nos a jeito, mas acabámos por sair impunes. Já perto do final, CARDOZO bisa de bola corrida, num remate que sofreu um feliz desvio no corpo de Tarantini e traiu o guarda-redes contrário.
O objectivo foi cumprido, depois de Vila do Conde segue-se dentro de dias desafio na vizinha Vila das Aves.
Abraço

Sem comentários:

Enviar um comentário