O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Benfica das novas oportunidades deixou a desejar


SLB 3-2 Sporting Clube Olhanense Jogo tremido na Luz, na segunda jornada da Taça da Liga. Sendo certo que do onze inicial só Javi e David Luiz são habituais titulares, o balanço de tamanha revolução na equipa, embora não seja péssimo, não é famoso.
Motivado pela recente onda de vitórias - a maior série desde que JJ assumiu o leme da nau encarnada - o Benfica entrou forte em campo, com uma atitude guerreira, e em todo o primeiro tempo não se notou a ausência de pedras basilares da equipa. Íamos dominando um Olhanense também desfalcado, e foi com toda a naturalidade que fizemos o primeiro golo, graças a JAVI GARCIA. David Luiz efectua um lançamento lateral, Sidnei assiste e o espanhol só teve de confirmar, de cabeça, ao segundo poste.
As bancadas estavam animadas, e por pouco o mal amado Peixoto não fazia um golo de bandeira, a passe de um Aimar algo intermitente. E seria o vimaranense a copiar o que havia feito Aimar, cruzando tenso para aparecer JARA, que de primeira fazia o dois a zero. A exibição era segura, a tal ponto de o jogo praticamente se tornar um monólogo, e muitos perspectivavam já uma goleada, que só não se desenhou porque falhámos as oportunidades de que dispúnhamos.
Até que, aos 44', o árbitro borra a pintura de um jogo fácil, e valida um golo irregular apontado por Djalmir, que ajeita a bola com o braço antes de desfeitear Moreira.
O resultado ao intervalo mentia sobre o que se tinha passado em campo, mas o golo sofrido fez o Benfica aparecer intranquilo após o reatamento, a exibição até aí agradável tornou-se sofrível, e o Olhanense surgiu transfigurado. O primeiro quarto de hora da segunda parte pertenceu aos algarvios, e culminou com o golo do empate: Moreira derruba na área o isolado Djalmir, Rui Duarte na cobrança iguala as contas.
Balde de água fria na Luz, que fez reerguer a equipa do sono e retomar a atitude inicial. A partir do empate, os de Olhão só a espaços importunaram Moreira, e as entradas contínuas de Gaitán e SALVIO foram aposta ganha. 5 minutos depois de entrar, este último fintou um defensor e rematou colocado para o 3-2 final. Até ao fim, não nos livrámos ainda de uns sustos, mas a vantagem já não fugiria.
Realce para a estreia a titular de Roderick, que ainda tem de amadurecer, de preferência num clube em que jogue com regularidade. Dos segundas linhas, Kardec voltou a estar apagado, Sidnei e Menezes não passaram da mediania. Jara esteve uns furos acima dos seus companheiros e confirmou os indícios recentes de subida de forma.
Abraço

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