O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

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Vitória Sport Clube 1-1 SLB
Ao segundo jogo, marcámos passo na taça da Liga. Foi uma exibição pouco conseguida por parte do SLB, já "descontando" as fracas condições para o desenrolar do encontro, que se reflectiu no resultado final.
Sob intenso dilúvio, que forçou a um tremendo esforço para jogar a bola e tornou o desfecho dependente das falhas defensivas individuais, não se pode dizer que tenhamos superado o teste com distinção, bem pelo contrário...
Desde o início da partida que se percebeu que este seria um jogo sem futebol, em que as cartadas tácticas eram postas de lado pela dimensão física e a arte teria de ser substituída pela luta.
Por isso mesmo apenas posso compreender a titularidade de Aimar com o castigo - aparentemente severo - com que JJ repreendeu o indisciplinado Carlos Martins.
Depois de uma primeira parte que pouca história teve, e em que nunca nos superiorizámos ao nosso adversário, no período complementar consentimos o ascendente ao Vitória e o golo que quase deitava por terra as nossas aspirações.
Ao contrário do que é costume com JJ, e apesar do maior músculo que a dupla substituição ao intervalo deu à equipa, a reentrada em campo não foi a melhor, e teve o seu momento baixo com a falha inadmissível do Máxi, que "assistiu" Douglas para golo.
Máxi não tem estado ao nível que já mostrou ser capaz, e esta falha não foi isolada, mas, valha a verdade, houve companheiros seus ainda mais trapalhões, nomeadamente o já useiro e vezeiro Peixoto. Perdi a conta ao número de faltas que cometeu, mas não há-de ficar muito atrás dos números do Bynia.
Voltando à vaca fria, o SLB tardou em responder ao golo, e arriscou-se a sofrer, mas um livre a meio campo, que FÁBIO COENTRÃO desperdiçou enviando a bola à trave parece ter espicaçado a equipa e a partir daí tudo mudou. Tanto que, quando marcámos o golo do empate, por intermédio do mesmo jogador, já o justificávamos plenamente.
Com o nosso golo, o assédio do adversário aumentou, mas seríamos nós a dispor dos remates mais perigosos, ora por Cardozo, ora, de forma flagrante, por Maxi.
Não aproveitávamos, e por pouco deitávamos tudo a perder, com um lance inacreditável do Júlio César, ainda assim, afastado do lance por falta do adversário - braço sobre o guarda-redes na pequena área. Diga-se de passagem que este guarda-redes alterna momentos francamente bons, entre os postes, com intervenções pavorosas fora deles, um aspecto que terá de corrigir com o tempo.
Nota positiva ao Éder Luís, que nem foi dos piores, embora se note estar desadaptado, como seria de esperar.

Mas o MVP seria mesmo o Fábio Coentrão, que voltou a facturar e falhou outro golo por uma unha negra, mas também pela entrega e disponibilidade física que o notabilizaram em campo. Para Di Maria observar.
Abraço

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