O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Futebol de alto calibre na Mata Real


Futebol Clube Paços de Ferreira 1-5 SLB O Benfica encheu o saco na visita à equipa sensação do campeonato, conseguindo um resultado e uma exibição que galvanizam a equipa e os adeptos para os desafios que se aproximam.
Mas atenção: o resultado pode ser enganador, pois o Paços fez muito mais do que a leitura do placard indicia. Foi um Benfica demolidor numa certa parte do jogo e matreiro nos momentos certos, e só isso permitiu estes números.
O jogo começou com um Benfica a jogar a alto nível, praticamente sem deixar o adversário respirar, e logo aos 4' o resultado começou a reflecti-lo. Na sequência de um canto, um central do Paços comete penálti de forma infantil e CARDOZO aproveita para inaugurar o marcador. A entrada prometia e apenas 8 minutos após AIMAR deu a melhor resposta a solicitação do colega Saviola.
O Benfica praticava um futebol resplandecente, jogadas de envolvência, ritmo elevado, ocasiões em catadupa. A primeira meia hora pertenceu-nos e GAITÁN sublinhou o momento com um golo do outro mundo, um remate colocado que bate no poste e entra direito na baliza, aos 26'. O jogo parecia resolvido, mas um momento infeliz de Carole - que, malgrado, rubricou exibição globalmente positiva para quem não tem rotinas - deu azo à reacção pacense. Um autogolo que lançou o Paços para um último quarto de hora excelente, apenas traído por expulsão tão clara quanto escusada.
Ao intervalo nem parecia que apenas tinham decorrido 45 minutos. A segunda parte foi menos intensa, e até com algum ascendente dos castores, cujos arrufos terminavam invariavelmente nas luvas de Roberto. Já perto do final, quando sentiu o desgaste físico do oponente, JJ jogou o "joker" Nuno Gomes e saiu altamente recompensado.
O eterno 21 fez o gosto ao pé por duas vezes e levou ao êxtase a multidão Benfiquista que mais uma vez acompanhou a turma da Luz. Cada golo do capitão pode ser o último, mas o goleador mais produtivo da Liga tem feito questão de adiar o adeus aos festejos. Assim continue.
Este jogo, a exibição que, mesmo poupando alguns elementos, fizemos na primeira parte mostra que vale a pena lutar, vale a pena acreditar. Os nossos adeptos merecem bem mais do que o lugar que nos parece destinado nesta liga.
Abraço

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