O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Banco faz falta

O colapso físico dos nossos jogadores nem devia ser tema de conversa em inícios de Março. Mas é-o, e o que já se vinha a desenhar nos últimos dias assumiu ontem contornos realmente graves, com vários jogadores a não responderem fisicamente às exigências do jogo e uma equipa partida e impotente.
É certo que temos feito uma época muito desgastante, quer a nível físico, quer mental, porque o modelo de jogo do nosso treinador exige o máximo dos jogadores, porque estamos em várias frentes que se alternam em mais de um jogo por semana, ou porque desde Agosto em cada jogo se decide as nossas aspirações nas várias provas.
Mas há um factor que realmente exponencia este caldo explosivo: a ausência de rotatividade na equipa. Tão importantes como os que jogam de início são os que ficam no banco de suplentes, e embora JJ já tenha resolvido alguns problemas a partir das substituições, o pequeno círculo de jogadores que podem substituir os titulares habituais não é suficiente para que a disponibilidade física seja boa já nesta altura.
É por demais evidente que jogadores como Aimar, Gaitán e Salvio estão presos por arames e dificilmente voltarão a brilhar como há um mês atrás, enquanto outros como Fábio Coentrão, Javi Garcia, Cardozo e Saviola estão demasiado espremidos, o que tem afectado o seu rendimento nos últimos tempos.
Tudo isto seria evitado se a gestão da equipa tivesse poupado aqueles que denotavam maiores sinais de cansaço. Mas esta gestão não tem sido feita, se calhar porque, apesar do investimento passado, não dispomos de um plantel tão homogéneo assim. Em certas posições (médio-ala e defesa lateral) não há pura e simplesmente quem possa substituir os titulares e muito menos ser opção para os 90 minutos, enquanto outras (n.º 10, médio defensivo, ponta-de-lança) são asseguradas com algum déficit de competência em relação aos titulares.
Não há milagres: não é com 14/15 jogadores que se ataca uma época com mais de 40 finais. Enquanto tivermos jogadores no plantel só para fazer número, isto vai continuar a acontecer. As recentes apostas em jogadores que são uma incógnita em alta competição (Wass e Carole, e outros) não me deixam descansado. A contratação de jogadores com o patamar qualitativo de Aimares ou Cardozos tem sido excepção e não regra.
Abraço

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