O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

domingo, 21 de março de 2010

Akelas mákinas





SLB 3-0 FC do Porto
Vitória tremenda, final ganha, taça para as vitrinas da Luz. Simples e bonito, assim foi o nosso jogo. Apesar de se tratar uma taça não muito prestigiada (que acabámos por prestigiar com exibições e goleadas sobre os principais rivais), ganhar a quem ganhámos da maneira como ganhámos é sempre muito saboroso.
A justiça do nosso triunfo foi total, e depois dos incidentes provocados por criminosos da claque adversária (apedrejar indiscriminadamente é animalesco) e do comportamento de alguns adversários em campo (como é que o carniceiro caceteiro do Bruto Alves não foi expulso!?) torna-se ainda mais justa.
Seria agora tentador entrar em euforias e desdenhar do adversário, mas não o vou fazer, porque nem todos tiveram este tipo de atitude. Aliás, o jogo foi tudo menos um passeio triunfal, e nem começou muito bem, mas o Quim mostrou que estava para as encomendas. Pelo contrário, Nuno Espírito Santo (o tal do grito do "Ipiranga") brindou-nos com uma fífia inesperada num remate do RÚBEN AMORIM que parecia votado ao insucesso. 1 a zero aos 9'.
A partir daí tudo seria mais simples, não fosse pelo facto de o árbitro ser o Jorge de Sousa (blergh) e de não termos tido tempo mínimo de repouso. O adversário reagiria e passámos por alguns momentos de apuro pouco depois, mas nada com consistência ou que chegasse para intimidar mais o Quim. Seriam até Fábio Coentrão e Kardec a levar mais perigo às suas redes, numa tendência de fogo amigo que já se tornou habitual nesta temporada.
Se fomos felizes no início de jogo, CARLOS MARTINS tratou de nos fazer sair para intervalo a sorrir. Grande tiro que entrou pelo canto superior esquerdo da baliza do pobre Nuno. Esta nem o Yashin lá ia.
Se até aí não nos podíamos queixar da dimensão da vantagem, a segunda parte foi claramente dominada por nós. JJ soube gerir a equipa e nunca deixámos de fazer pressão alta e de criar perigo. O nosso meio campo esteve intratável e assistimos a momentos de grande beleza, graças à valia técnica e forte confiança dos nossos jogadores. Não me vou esquecer daquela jogada fabulosa do central David Luiz, a partir os rins a dois adversários com gestos técnicos dignos de um craque mundial, que merecia mais do que a bola a rasar o poste.
Já no fim, a cereja no topo do bolo: Amorim, após tabelinha com um colega, isola-se e atira ao poste, CARDOZO no sítio certo faz um golo fácil.
3-0 num clássico é um resultado expressivo. Mas não nos iludamos, pois esta final é só aperitivo para o que aí vem. O campeonato é a nossa prioridade, e aproximam-se 7 finais, a primeira das quais já o Braga, que teve 2 semanas de repouso.
Por isso, não é tempo de "limpar espingardas", todos à Luz para o que aí vem!
Por fim, JJ: grande Homem, muito obrigado por fazeres esta gente toda sorrir. Continua, por nós! Este título é para o teu Pai!
Carrega Benfica!
Abraço

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