O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Benfica aos Benfiquistas

No Benfica, os Benfiquistas são cada vez mais raros. Parece um contra-senso mas é a verdade mais pura. Vieira parece ter o dom de rodear-se de não Benfiquistas, por vezes até anti-Benfiquistas primários, e dar-lhes guarida no nosso Clube. O presidente da SAD do Benfica e administrador da área financeira não é Benfiquista, o chefe do departamento jurídico não é Benfiquista, o novo director do futebol do Benfica não é Benfiquista.
Qual é a mensagem de Carraça ao dispensar um funcionário com 30 anos de casa, escassos dias após iniciar funções? É relegar os Benfiquistas que trabalham no Benfica para peça do museu que será criado na Luz? É desfigurando-o que se torna o Benfica mais forte?
Por estas e por outras não me espantam minimamente as denúncias de traição ao nível da cúpula dirigente do Benfica, reuniões da SAD que passado pouco tempo já chegaram ao conhecimento dos adversários, vários jogadores desviados, etc..
Enquanto os nossos rivais se reforçam de forma eficiente, revelada na comunicação social no máximo um ou dois dias antes da aquisição, o Benfica continua a brincar ao mercado. Os seus alvos são publicados nos jornais quinze dias antes de o Benfica sequer fazer qualquer proposta, as negociações arrastam-se até à náusea, os jogadores acotovelam-se no Seixal para correr sem se atropelarem uns aos outros.
Guarda-redes, médios e atacantes são sem exagero uns 40, centrais e lateral esquerdo para substituir Coentrão nem vê-los a 3 semanas da pré-eliminatória da Champions. Quanto a este, mantém-se interminável o impasse à volta da negociação, com prejuízos evidentes para nós e para o jogador.
Enquanto construímos a casa pelo telhado, a irritante teima em sobrecarregar a equipa com jogos de preparação, como se a nossa equipa fosse um músico em digressão. São pelo menos 7 (!) entre amistosos, jogos de apresentação, torneios particulares. Com a particularidade de um deles estar encavalitado em eliminatórias europeias, o que atesta bem que a incompetente planificação da época passada não foi caso isolado.
JJ que se cuide. A margem de manobra não vai ser grande.
Abraço

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