O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resultado muito perigoso




SLB 2-1 Sporting Clube de Braga Entramos na eliminatória a vencer, com uma exibição positiva, dentro das condicionantes, mas que deixa tudo por decidir para o jogo de Braga. O início do jogo até nem foi mau para o Benfica, mas cedo se viu que o adversário vinha para jogar adiantado tentando provocar dificuldades naquilo em que, pelo menos é o que dizem, somos mais fortes, as transições ofensivas e aproveitando eventuais perdas de bola quando nos balanceamos para o ataque. Foi um jogo de sofrimento, contra um adversário mais fresco e psicologicamente mais seguro.
A primeira ocasião de perigo do SLB foi protagonizada por Saviola, na cara de Artur acabou por rematar frouxo. Desfalcada de jogadores importantes no processo ofensivo, a nossa equipa não foi tão fulgurante como noutros jogos, só que o nosso domínio na primeira parte foi claro, apenas prejudicado por finalização perdulária.
Cardozo teve uma noite azarada, que começou num chapéu demasiado alto quando só lhe restava tirar as medidas à baliza bracarense. Enquanto o adversário ia tendo algumas situações de contra-ataque perigoso face ao adiantamento e menor capacidade de recuperação de alguns jogadores nossos, o Benfica teimava em levar ao desespero os seus adeptos, primeiro porque Óscar Cardozo rematou ao poste uma bola de golo e depois porque o abnegado Fábio Coentrão se isolou perante o guarda-redes e cruzou para zona de ninguém. Nem faltou um golo bem anulado a Cardozo.
Se a primeira parte deixou o travo amargo do desperdício, a segunda debutou praticamente com o primeiro golo do Benfica. JARDEL encostou para a baliza mais uma bola no poste de Cardozo na sequência de uma jogada brilhante de Máxi Pereira. Os festejos duraram pouco, porém. De uma assentada, Aimar faz falta e leva amarelo e da cobrança do livre correspondente nasce o golo do empate.
O jogo, sempre muito intenso, ganhava emoção, e seis minutos depois um outro livre, agora favorável ao Benfica, deu nova vantagem. CARDOZO fez um daqueles livres com selo de golo e a Luz foi ao rubro ao ver a bola entrar na gaveta da baliza adversária.
A partir daí o Benfica pouco mais fez de realce na partida, porque as dificuldades resultantes de uma gestão física deficiente da equipa se voltaram a acentuar e porque as substituições nada trouxeram. Manteve-se a magra vantagem, que não sossega minimamente para o jogo da segunda mão.
Num ambiente de cortar à faca como o que nos espera quando vamos a Braga, tentar aguentar a vantagem será suicida. Nunca vi uma final europeia do Benfica, torço para que a nossa equipa se suplante e faça um jogo inteligente.
Abraço

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