O Cantinho do André

Recordação do maior amigo que tive, que foi também o maior Benfiquista que conheci. Apesar da Tua morte tão prematura, que levou um jovem, mas sobretudo um Grande Homem, a Tua vida permanecerá para sempre como uma dádiva para quem teve a sorte de Te conhecer. Agora onde os justos descansam, e livre da doença que Te tolheu o corpo mas não o espírito, eu sei que ainda vives connosco. Obrigado, e desculpa, André.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Obra-prima leva a Luz ao rubro


SLB 2-1 Vfb Stüttgart 1893 Depois do susto, foi um Benfica renascido que deu a volta ao marcador e averbou vitória europeia.
A primeira parte foi fraca, talvez porque as palavras exageradas do nosso treinador levaram a alguma descompressão da equipa, ou porque a equipa germânica se apresentou tacticamente disciplinada e fisicamente fresca, longe do que a sua posição na Bundesliga permitia indiciar.
Após alguns lances que deixaram a nossa defensiva em sobressalto, desde o início do jogo, o corolário do ascendente alemão surgiu à passagem dos 20 minutos, quando Harnik fez a bola sobrevoar Roberto.
Apesar da reacção, houve sempre mais coração do que cabeça, e pouca mossa causámos nos primeiros 45'. Ainda assim, passou em claro (mais) um penálti claro sobre Coentrão. Fomos para intervalo com desvantagem no marcador, numa altura em que precisávamos de refrescar as ideias.
A segunda parte foi completamente diferente, com um Benfica à sua própria imagem, generoso, de futebol ofensivo e vistoso. De volta ao massacre. As bolas foram chegando com perigo à área do Estugarda, e só Ulreich ia salvando teimosamente, às vezes quase por milagre, a vantagem alemã.
Mas os portugueses não são de se ficar, e a certa altura o golo passou de iminente a inevitável: CARDOZO fez um remate à meia volta imparável que fez a bola entrar junto ao poste da baliza alemã. A Luz finalmente explodia de satisfação, e o vendaval de ataque, mais sôfrego do que racional, tinha finalmente resultado.
JJ fez então duas alterações, e para espanto de muitos deixou Franco Jara em campo, ele que subiu drasticamente de produção após o intervalo. Pois foi o mesmo JARA que assinou um momento que merece ser visto e revisto. Num remate a uns bons 20 metros da linha de golo, fez um chapéu monumental ao guarda-redes, que nem a trave impediu de entrar na baliza. Cardozo ainda confirmou, mas o clímax do jogo estava feito.
O Estugarda ainda assustou num livre que levou a bola ao ferro, mas seria o Benfica a terminar por cima e com algumas chances de golo, mas Cardozo e Kardec não foram felizes.
Vitória incontestável, mas num jogo em que temos lições a tirar. Não podemos entrar em jogo da forma como o fizemos esta tarde, e na Alemanha outra entrada em falso será fatal, até porque eles já terão disponível Pogrebniak. Se entrar em campo o Benfica da segunda parte, mesmo sem o vulcão da Luz para iluminar o caminho, podemos fazer história. Assim seja.
CARREGA BENFICA!
Abraço

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